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quinta-feira, 29 de julho de 2010

O bem feito soa extravagante

É bem verdade que se formos parar e pensar, deixando de lado todo nosso lado emocional, se tornando totalmente racional chegaremos ao senso comum de que a linguagem publicitária realmente é um tanto quanto extravagante, hiperbólica dentre outros adjetivos que podem soar como sinônimo. Mais quem foi que disse que só de racionalidade se forma o intelecto humano, viva as emoções, como diria o rei Roberto Carlos numa de suas canções “se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi”.


O problema é que no embalo deste grande segmento que é a publicidade, algumas pessoas tentam pegar carona na repercussão alheia e fazem criticas de forma exagerada, assim como o egocêntrico autor, Oliviero Toscani que diz em seu livro “[...] A publicidade é um cadáver perfumado. Sempre se diz a respeito dos defuntos: ‘Ele está bem-conservado, parece até que sorri”.

Ora, o engenheiro executa seu trabalho perfeitamente, elabora construções esplendidas, o médico salva vidas, tal como outras profissões, porque não soa extravagante, estão no exercício de sua profissão e querem fazer o melhor de si, tal como o publicitário.

Cada segmento profissional faz uso de suas técnicas e habilidades, o objetivo do publicitário é divulgar um produto/serviço/marca através de técnicas que demonstrem que o produto “A” tem algumas vantagens que o produto “B” não tem, isso não é crime.

Vivemos numa sociedade capitalista, e as pessoas têm a necessidade de comprar incutida em sua formação, quem disse que o “mundo” capitalista é lindo, mais já que estamos inclusos nele, temos que nos adequar ao sistema, cada qual na sua individualidade estipulando um foco e limites para que tenhamos uma vida agradável.

Fico a pensar se a linguagem publicitária fosse simples, ou seja, apresentando apenas a informação nua e crua, o que diriam os críticos, talvez dissessem “A publicidade é uma profissão marginalizada, não existe qualidade no serviço destes profissionais”.

Quando vemos a propaganda de um produto, onde são destrinchadas todas as suas qualidades, não entenda como enganação, ou como dizem por aí “publicidade enganosa”, nada mais que um processo, onde o “anunciante” investiu em matéria-prima, mão de obra de um produto que a sociedade necessita, sendo assim, o anunciante necessita dizer que tem este produto, mais não basta dizer, tem que saber como dizer, ai entra o trabalho dos “malvados” publicitários que dirão tudo de forma eficaz. Tudo bem, Red Bull não te dará asas, deixe de dormir e fique a base de energéticos, e você verá que nenhum energético substitui um bom sono, porém naqueles dias onde você não dormiu o necessário o Red Bull pode estimular o teu organismo, fazendo com que você se sinta melhor. Diriam os críticos neste caso “onde entram as asas anunciadas no produto”, ora, isso é subestimar a inteligência das pessoas.

A base de tudo na vida é o respeito, quando a critica, que seja construtiva, de forma que venha acrescentar algo, sempre com uma postura integra e ética, com embasamentos fortes capaz de ser sustentado quando questionado, a publicidade como todas as outras profissões requer empenho e dedicação, sendo assim, deixemos de ser hipócritas e sejamos autênticos.

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